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03 março, 2009

Soneto da Candidez

É a chama forte que queima todo um ser
Que se espalha, aumenta e enaltece
Que se instala e não desaparece
É a fraqueza que tarda a enfraquecer

É o grito frenético de um sentimento impaciente

Que grita alto, um grito mudo
Que se revela forte mas não vale escudo
É a beleza presa a um arco independente

É o frio intenso misto de calor
E da dor aguda do ego distorcido
O auge da felicidade que gera a dor.

É o azedume no doce sabor
O medo de um gigante destemido
É artista inexorável, amor.

E na candida face das horas que o relogio deixa ir, em meus pensamentos escolho palavras pra me lembrar de quem eu sou.

^^

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