24 agosto, 2013
Moço,
eu não aceitaria ficar contigo mil anos e o porquê é bem óbvio: eu não viverei mil anos.
Mas quem sabe, por uma semana ou duas, aceitaria dividir algumas tardes.
Talvez eu te deixasse encostar nos meus joelhos.
Afinal, para sempre é muito tempo.
A gente tenta até amanhã, depois até segunda. Duas ou três semanas, sem mais. Um mês ou dois? Três meses ou seis? Um ano, talvez... E deixa a vontade mostrar até quando.
12 agosto, 2013
Não se admire.
E a verdade é que eu não sou, é isso que eu queria dizer: Eu não sou diferente.
Eu gosto de livros, todo mundo sabe que eu gosto — eu amo —, mas nunca vou ficar encarregada de um livro porque as minhas ideias são imbecis e eu sou ruim da cabeça. Não tem nada de diferente nisso, nada de fascinante, de interessante, que valha a pena conferir. O meu cabelo é normal e os meus olhos são dã. O meu corpo é um nada. Estou 'acima do peso' e a minha boca é fina demais. As minhas roupas são simples, as minhas piadas são forçadas e complicadas e ninguém mais ri. Eu falo demais, não sei dizer a coisa certa para fazer as pessoas gostarem de mim, só fico quieta e estranha, sei lá.
05 agosto, 2013
Perdoa.
Perdoa minha falta de assunto. Minha inabilidade em aquietar a mente. Perdoa meu corpo, minha vontade, meu silêncio. Perdoa essa marca. Não é dor. Não é tristeza. São muitas luzes acesas e pouco... pouco. São quatro, cinco, seis, ou mais das melhores horas da semana e depois nada.
Assinar:
Postagens (Atom)