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28 setembro, 2011

Eu que não acredito no amor

Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando. E tem sido assim. Não acredito no amor, não acredito nas pessoas, não acredito em mim. As pessoas não gostam de você pelo o que você é, elas gostam pelo o que você pode oferecer a elas. Costumam chamar de “desilusão” quando descobrem que o que queriam, você não pode dar e te descartam como objetos. Então, pergunto a mim mesma: o que move o mundo, o desejo de parecer ou o desejo de ter? Indago-me algumas vezes, percebo que sou incapaz de compreender. Ao menos sei que o que move o meu mundo é o desejo de ser, ser alguém que ama e acredita, confiante, que é amado. Mas, por enquanto, continua sendo apenas um desejo...

27 setembro, 2011

E não se passou um dia sem uma caminhada solitária, em que podia mergulhar em toda a delícia das lembranças desagradáveis.


Não era possível pensar em nenhum deles sem sentir que fui cega, parcial, preconceituosa e absurda.
Logo eu, que sempre me orgulhei de meu discernimento! Que descoberta humilhante! E que humilhação justa! Nem se eu tivesse apaixonada eu poderia ter sido mais miseravelmente cega! Mas a minha loucura foi a vaidade e não o amor.



E embora os motivos que me levaram a mudar de opinião e mudar tanto possam naturalmente parecer-lhe insuficientes, ainda não aprendi a condená-los.

26 setembro, 2011

15 setembro, 2011

O QUINTO:



Já era tarde quando a gente se falou
eu só queria dizer
QUE VOCÊ FOI UM GRANDE AMOR

mas não falei e o tempo se encarregou
O NOSSO FINAL FELIZ
NUNCA CHEGOU

Memória


Eu vou lembrar dos beijos e dos nossos lábios crus, com amor. 

E de como você eu te dei quase tudo o que tinha e de como você me ofereceu o que restava de si. 

Do Amor


De repente descobriu que nunca havia amado de verdade. Aconteceu exatamente no instante em que o conheceu e viu que para trás nada havia e que só dali em diante viveria.

14 setembro, 2011

Mini Conto: O Rio me ensinou.


Um Rio, uma vez me contou sobre o dia em que encontrou o Oceano. Ele disse: “mesmo antes de cair no Oceano tremi de medo... Olhei para trás... para toda a jornada... os cumes, as montanhas... o longo caminho sinuoso através das florestas... através dos povoados... e vi a minha frente um Oceano tão vasto que entrar nele nada mais era do que desaparecer pra sempre.... mas não havia outra maneira... um Rio não pode voltar... não dá pra voltar... voltar é impossível na existência de um Rio...”