Busque aqui

10 março, 2009

Poetiza e a Lua

Solene silencia a noite
Distante a poetisa sonha
O versejar ressoa
Seu sentimento que ecoa

Contidamente, a lua sorri
Um sorriso minguante,
Pouco interessante...



A poetisa lança a rima
No papel vazio
E um abrir de lábios
Desenha-se na face
Da mulher que escreve
Um sorriso cheio
Com muito enleio

Sorrateiramente...
a lua, quarteia a vida
Silenciosamente...
a poetisa, acrescenta à lida
uma emoção sentida
que a lua exibida
tenta profanar

A noite avança...
E tal qual criança
Tateia em busca de luz
A lua se apaga
A poetisa afaga
O verso farto
Que nasceu no quarto
De lua reversa
Que como madrasta perversa
Não deixava a augure
Na sua missão mais santa:
Poetizar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário