Despreocupado com minha felicidade, pensando apenas em divertir-se, permitindo-se sentimentos que sempre tivera o hábito de cultivar, esforçou-se de todas as maneiras por tornar-se agradável a mim, sem nenhum plano de retribuir meu afeto.
Porque naquela época ele não sabia o que era amar.
Para evitar uma relativa solidão, que meu amor e companhia teria livrado de todos os seus horrores, ele, ao tornar-se amante de outra, perdeu tudo o que poderia transformar essa riqueza em bênção.
E sua indiferença não é desculpa para a cruel negligência com que me tratou.
Sei que ao registrar essas coisas, fica claro que estou mostrando que temos algo mais em comum:
Onde mais ferimos, menos podemos perdoar.