No desdobrar do dia
No rolar do tempo
Na caligrafia do sentimento...
Na distância que nos ata
No verso que se estende
Translúcido, por vezes incoerente.
No levitar da utopia lúcida
No carinho que escoa em rios
Cursos transparentes dos nossos desvarios...
No beijo beijado nos lábios versados
No abraço de braços mornos, enluarados
De prateados tons, macios e nacarados...
Crava-se um princípio, de lua, de mar, de terra
Das primícias que de amores a alma cerca...
É laço construído em vertente poesia
Corrente amorosa que me prende na tua alegria
No teu sentir do Amor, teus valores de valorosa vida...
É elo, é laço... é fato.
^^
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