Sério, não me importo de ser congelada e acordar no paraíso idoso e constatar que o pior de tudo já passou.
Poderei comer, jogar truco, beber coca-cola, assistir o futebol de quarta feira, fingir que esqueci os compromissos e falar o que eu quiser (“Oi, eu sou sua avó e falo o que eu quiser! Rá!!”).
Vou ser daquelas velhas que a gente vê na rua e tem certeza que se perdeu n'algum lugar de antigamente e ainda não achou o caminho de volta. "Coitadinha"
Juro, não vou estar nem aí para nada! Ser velho nada mais é que não precisar comer salada. E é isso que eu quero para mim.

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