E o mundo fica quieto e surdo e tão vazio

Com exceção da Paola Bracho...

Eu percebi que nós, os seres humanos - racionais, conscientes, civilizados, pensantes - passamos uma boa parte de nossas vidas buscando nosso particular ponto de equilíbrio com o poder. Não queremos ser escravos e de modo geral também não queremos ser tiranos.

Esse é um caminho de autoconhecimento que precisamos percorrer cheios de perguntas, não de respostas (isso para que fiquemos livres de ideias herdadas e não questionadas que se infiltram nas nossas cabeças...).

Essa busca nos leva a momentos venenosos como cianeto, outros pesados como chumbo e momentos que nos dão más ideias ruins que induzem à preguiça intelectual...

Por isso eu me esforço para escrever. Para mim, escrever é uma maneira de pensar.

Mas tudo precisa de cuidado.

Esse tal equilíbrio não é simples. Os seres humanos - racionais, conscientes, civilizados, pensantes - são criaturas tão paradoxais que a fraqueza (mais tola e vulgar) pode coexistir ao lado do talento (mesmo o mais sublime).

Pois é. Relações de poder.

O que eu sei é que todos sabemos quando nos vendemos.