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29 janeiro, 2009

(Sem Título II)

Ninguém te quer, amor, com tal loucura;
Ninguem te quer, assim, como eu te quero.
Só tu és todo o bem que eu venero,
Do meu viver és a única ventura!

Se espero alguma coisa é a ti que espero,
Sem ti não brilha sol na tarde escura;
Nenhuma estrela pelo céu fulgura,
E, de esperar-te amor, me desespero!
Quero-te ainda mais que a luz, que o ar, que a vida,
E, ainda que da morte, minha alma sentida
Há de buscar-te a calma...
Porque és o amor que em meu peito ponho,
És a quinta essencia do meu sonho;
Porque é, amor, a vida de minha alma!

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