Sempre fui a favor do desapego. Sempre o pratiquei. Memória seletiva, manter só o que realmente importa. Sempre funcionou. Costumava dar certo. Mas não agora.
Vem sendo difícil me expressar direito.
Vim aqui dizer algo, e se fosse pessoalmente, eu estaria aí na sua frente, leitor, andando em círculos. O que era mesmo? Ah, sim.. O primeiro Oi.
Adoro a palavra "oi".
Mal parece expressão fática de tão expressiva e comunicativa que é. Como dizer melhor sobre reencontro, o prazer de avistar, a brevidade do cruzamento, até a brasilidade do cumprimento?
O "oi" expressa alegria rápida, surpresa e, como som, é completo, redondo e, por ser um ditongo monossilábico decrescente, termina rapidamente e com conclusividade o que tem de dizer.
O "oi" é ótimo.
E foi um "oi" que estragou tudo... Tirou a graça de todos os outros.
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