21 março, 2013
Deveria ter paz.
E lá vem você me perguntar porque é que eu estou "assim". E me zuar se eu estiver sozinha e fazer cara estranha se eu for sair com alguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio.
E a gente discute coisas do passado enquanto tenta viver o presente. E lá vem você me fazer sofrer um choque térmico quando chega a hora de dar tchau. E implica com meu jeito e minhas manias. E a gente bebe do mesmo copo, da mesma garrafa, do mesmo canudo. E lá vem você falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu ficar e para eu não esperar
nada e para eu não desistir. E eu me digo que não é você.
Porque, se fosse, meu sono seria paz.
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