Sou uma garota táctil.

O toque me traz conforto e tranquilidade. Afeto. É do que mais sinto falta.
E às vezes dá vontade de beijar ele do modo como nos beijamos na primeira vez: nossos dentes se batendo, o corpo dele se inclinando contra o meu apertado, meus cabelos soltos tocando de leve nos braços dele; um beijo bom mesmo, com os dois sem pensar nada além do beijo, porque seria perigoso pensar em qualquer outra coisa além de quão gostoso era.
A única coisa que me impede agora, não é como esse beijo seria errado - foi tudo meio errado mesmo, quase que desde sempre -, mas como agora é realmente perigoso sequer pensar sobre isso.
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