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24 agosto, 2013

Moço,



eu não aceitaria ficar contigo mil anos e o porquê é bem óbvio: eu não viverei mil anos. 

Mas quem sabe, por uma semana ou duas, aceitaria dividir algumas tardes.
Talvez eu te deixasse encostar nos meus joelhos. 


Afinal, para sempre é muito tempo. 
A gente tenta até amanhã, depois até segunda. Duas ou três semanas, sem mais. Um mês ou dois? Três meses ou seis? Um ano, talvez... E deixa a vontade mostrar até quando.

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