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27 abril, 2012

Uma noite e um miojo


           "Amar apaixonadamente sem ser correspondido é que nem estar num barco e enjoar: você acha que vai morrer mas nos outros só provoca risadas", eu li certa vez... é do escritor Alejandro Gándara que, diga-se de passagem, teve uma lucidez esmagadora ao escrever isso. É mesmo: sofrimentos amorosos costumam provocar nos espectadores um sorrisinho meio gozador, meio piedoso. E, apesar desse comportamento dos outros, a dor de um sentimento desprezado é tão aguda! É um desespero que deixa alguns doentes, uma desolação que deixa outros vazios. 
           Parece curioso que os seus amigos não levem muito a sério um sofrimento que para você é tão profundo; e ainda mais curioso que você também não se comova demais quando quem sofre são seus amigos. Porque será que, quando não estamos mergulhados no martírio do desamor, damos tão pouca importância a essa desgraça? Será que no fundo da nossa consciência sabemos que a paixão  amorosa é um invento, um produto de nossa imaginação, uma fantasia? E que, por isso, essa dor que nos queima por dentro é de alguma maneira irreal? 

15 abril, 2012

Diário: Como esqueci você e continuei vivendo.

Resolvi publicar umas coisas que eu registrei no meu diário depois do fim de um namoro. Aquela coisa do perdoar e esquecer, seguir em frente... tudo isso. Vou revelar coisas que eu pensei e senti. Quem sabe ajude a alguém a não se sentir sozinho, ou alguém a entender o que tá sentindo. 
Sempre tem alguém passando por alguma coisa assim, porque mesmo sabendo que chegou o fim, ainda temos o descaramento de achar que o amor sozinho dá conta de tudo:
das nossas expectativas,
do ‘pra sempre’ e
do ‘eu te amo’. 

03 abril, 2012

“Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim.”

E mesmo sabendo disso, ainda temos o descaramento de achar que o amor sozinho dá conta de tudo: 
das nossas expectativas, 
do ‘pra sempre’ e 
do ‘eu te amo’. 
Não podemos deixar que o imediatismo tome conta da vida da gente!